sábado, 21 de fevereiro de 2015

Ordem de Faixa e Sistema de graduação no jiu jitsu


A arte suave não se resume em apenas entrar em um tatame e treinar ou em uma área de competição e fazer uma luta, o Jiu Jitsu vai muito além.
 Conheça o Sistema de graduação.

Posições e golpes Proibidos no Jiu-Jitsu

Resultado de Imagem Pará golpe proibido no jiu jitsu

Confira Quais São como Posições e golpes Proibidos em categoria Cada, Idade e Faixa fazer Jiu-Jitsu, parágrafo NÃO correr o Risco de Aplica-las Durante Alguma Luta e Ser disciplinado OU ATÉ MESMO desclassificado.
Como Regras São Segundo o Livro de Regras e Regulamento Geral de Competições da Federação Internacional de Jiu-Jitsu Brasileiro (IBJJF).
Lembrando that como Imagens apresentadas Abaixo São Exemplos e NÃO representam Todas As Variações Possíveis das Posições Proibidas.

Creonte no Jiu-Jitsu, saiba como surgiu esta expressão



Nas décadas de 80 e 90 o Jiu-Jitsu conquistava grande parte da juventude carioca, com a expansão das academias Gracie de Jiu-Jitsu e as rinchas com a galera da Luta Livre. Treinar era coisa séria, sua turma e estilo seriam definidos por este princípio, a fidelidade do aluno com seu mestre e companheiros era algo fundamental, basicamente a idéia de família, onde uma vez dentro, você teria que defendê-la com unhas e dentes. 
A troca de academias era algo constante, porém o saudoso mestre Carlson Gracie, sempre polêmico, criou uma denominação curiosa para estas pessoas “Creontes”. Nome retirado de um personagem de novela da época que era considerado traidor e mal carater. 
 Esta expressão era utilizada com grande seriedade por todos lutadores. Para entender melhor, creonte era o cara que treinava em determinada academia, sendo bolsista, ou pagando matrícula, recebendo todos os ensinamentos de seu mestre e quando estava casca-grossa, deixa sua academia para treinar em outro lugar. Em algumas situações, após uma derrota, o mesmo aluno voltava a sua academia de origem, há relatos de alunos expulsos a gritos por seus professores. 
 “Infelizmente sempre vai existir, é a pior coisa que um homem pode ser. Pessoa não grata por seus amigos, parceiros de treino, ao seu mestre a sua família, lembre-se creonte hoje aqui comigo, amanhã com você, creonte sempre será creonte” Entrevista do site meia guarda com Prof. Brazilian Fight – João Claudio 
 Hoje em dia a relação entre academia aluno já não é a mesma, muitos não entendem a filosofia que envolve o tatame, a disciplina e a dedicação de seu mestre e companheiros, levando tudo como um serviço, “mensalidade paga, serviço recebido”. Com a vida corrida da cidade, isso se tornou fato costumeiro. Com o tempo esta expressão vêm se perdendo e a troca de academias por atletas em busca de melhores treinos e estrutura.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015


Aprenda a proteger o pescoço e a cervical no Jiu-Jitsu
Resultado de imagem para exercicios de pescoço para jiu jitsu
1. Não subestime o alongamento
O alongamento após o treino e o aquecimento antes de lutar são as receitas mais simples e poderosas para proteger as vértebras. Converse com seu professor e consulte um preparador físico para saber os melhores exercícios para você não treinar frio. Um alongamento bastante usado é deitar de costas no tatame, com braços paralelos, e as pernas dobradas para um dos lados do tatame. Gire o pescoço para o lado oposto ao das pernas. Pesquise o máximo que puder sobre o tema: o aquecimento e o esfriamento do corpo pós-treino também fazem parte do Jiu-Jitsu.
2. Chegue cedo e não perca o aquecimento
Aquecer bem as costas e o pescoço envolve exercícios simples. Um deles é rolar seu corpo para trás, e retornar. Aquecer fugindo os quadris e ficando de quatro apoios é uma ótima forma de o corpo se acostumar ao movimento esquentando as engrenagens.
3. Fortaleça o pescoço
Um exercício que o campeão Augusto Tanquinho gosta muito de fazer é dos mais simples. Deite-se com as costas chapadas no tatame, com as pernas dobradas como na posição de fazer abdominais. Sem encostar a cabeça no chão, faça movimentos com a sua cabeça como se estivesse dizendo “sim”. Comece com três séries de 30 segundos, com um minuto de descanso. Comece devagar para não ficar dolorido. Com o tempo, procure fazer três séries de um minuto. Complemente com outro exercício, com movimentos laterais da cabeça. Se o anterior era como um “sim”, este agora é como um “não”: movimente o pescoço como se você quisesse encostar o queixo nos ombros. Realize as três séries do exercício conforme o anterior. Isso ajuda a manter os músculos do pescoço fortes e preparados para o Jiu-Jitsu e outras lutas.
4. Não seja brabo
Durante os treinos, procure evitar posições que forcem a sua cervical. Se por acaso cair numa posição de muita pressão, não deixe que o orgulho prejudique sua saúde: trate de bater ou de ceder a posição. Quanto mais sobrecarga, pior ao longo dos anos.
5. Deite-se na posição correta
Para muitos lutadores de Jiu-Jitsu, a melhor maneira de dormir é de lado, com um travesseiro entre os joelhos e outro mais duro na cabeça, de modo que o pescoço fique reto seguindo a linha da cervical. Confira se o travesseiro tem a altura adequada. Evite dormir de bruços.


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Resultado de imagem para KONSEI MAEDA


A História do Jiu-Jitsu

A Origem

Breve Histórico do JIU-JITSU – de 500 A.C. até nossos dias. (cerca de 2400 anos de existência)
JIU-JITSU é uma perfeita arte científica marcial de defesa pessoal.
Em combate real é invencível contra qualquer modalidade de luta.
É superior a todos os demais estilos por ser o mais completo.
JIU-JITSU dividi-se em:
  1. Quedas (Ju-Dô)
  2. Traumatismo / Atemí (Karatê-Jitsu)
  3. Torções (Ai-ki-Jitsu)
  4. Estrangulamentos
  5. Pressões (Ai-ki-Dô)
  6. Imobilizações
  7. Colocação (Posição de combate, Momento de Ataque e esquiva)
    É praticado em pé e no chão e com qualquer tipo de vestuário.
Apesar de contraditórias versões, a origem do JIU-JITSU é inegavelmente atribuída à Índia, berço das religiões e de cultura inigualável.
Monges budistas, de grande saber e de perfeito conhecimento do corpo humano, foram os criadores da mais perfeita e completa forma de defesa pessoal de todas as épocas, que é o JIU-JITSU – o pai de todas as lutas.
Torna-se, portanto, necessário o conhecimento das origens do Budismo, para que se possa compreender a criação da forma de luta que, séculos mais tarde, foi chamada pelos japoneses de “Arte Suave”, ou seja, técnica de defesa pessoal que, com o mínimo de esforço, sem necessidade do uso da força bruta, permite ao mais fraco defender-se e derrotar um adversário fisicamente mais forte.

O Budismo

Cerca de 2500 anos passados, nascia ao norte da Índia (algumas milhas acima de Benares), o príncipe SIDDHARTHA GAUTAMA, membro da tribo SAKYA , que usava o dialeto Pali ou o Sânscrito. Homem culto e de grande inteligência, lançou as bases da religião que traria o seu nome e logo desenvolve-se por toda a Índia. Uma das principais preocupações de Buda (“O Iluminado”), foi dotar seus seguidores de grande cultura e conhecimento gerais, para melhor propagarem a sua fé.
Dentre seus seguidores – monges de longínquos monastérios obrigados a percorrer pelo interior da Índia, em longas caminhadas, tendo de se defender contra assaltos de bandidos que infestavam a região – apareceram aqueles que realmente são os criadores da luta que permitia a sua defesa sem o uso de armas atentatórias a moral de sua religião. Assim nasceu o JIU-JITSU – com o espírito de defesa que é a sua essência.
A aplicação de leis físicas, tais como “sistema de alavanca, momento de força, equilíbrio, centro de gravidade e o estudo minucioso dos pontos vitais do corpo humano”, propiciou aos seus criadores fazer do JIU-JITSU uma arte científica de luta.

Propagação

A disseminação do JIU-JITSU pela Ásia viria séculos mais tarde quando ( a cerca de 250 AC., ou seja, 2.250 anos passados), reinou na Índia DEVANAMPRIYA PRIYADARSIM, conhecido como rei ASOKA – 2 séculos depois de BUDA.
A morte do rei Asoka trouxe funesta conseqüência para o Budismo e, consequentemente para o JIU-JITSU. Os brâmanes, (adoradores da religião de Deus Brama, que florescia antes do Budismo), sentindo-se prejudicados pelo espírito da religião Budista, moveram pertinaz campanha até conseguir expulsar os monges budistas do solo indiano; razão da pouca influência do JIU-JITSU na Índia.
A filosofia ZEN (nascida do Budismo) é, sem dúvida, o traço marcante entre o Budismo e as antigas Seitas de JIU-JITSU.
Abraçado ao Budismo, Asoka desenvolveu-o criando milhares de Monastérios dentro e fora da Índia.
Desta maneira, o budismo e, com ele, o JIU-JITSU atingiram o Ceilão, a Birmânia e o Tibet. Depois, o Sião e todo o sudeste da Ásia. Posteriormente, a China onde sua prática chega no auge na época dos “Reinos Combatentes” e na unificação da China por “ Chin Shih Huang Ti”, e, finalmente, o Japão – onde cresceu e tomou grande impulso, emigrando em seguida para o Ocidente.
O Jiu-Jitsu chega ao Japão no séc.II depois de Cristo, advindo da China. Muitas foram as correntes que transmitiram esta arte ao país do ” Sol Nascente”, inclusive, existem inúmeras lendas nipônicas relacionadas à criação e artes marciais. A história registrada em 1.600, afirma que um monge chinês “Chen Gen Pin” teria ensinado três Samurais, a cada qual ensinara uma especialização a saber: Atemi, torções e projeções, e estes difundidos a todo o japão, ou mesmo se fundindo com outras escolas de jiu-jitsu.
No Japão Feudal se utilizam inúmeros nomes relacionados com o Jiu-Jitsu, alguns se divergiam em fundamentos técnicos outros eram extremamente semelhantes; Aikijitsu, Tai Jitsu, Yawara, Kempô, e mesmo o termo Jiu-Jitsu se dividia entre estilos como: Kito ryu, Shito Ryu, Tejin e outros. É nesta época, onde a forte divisão da calsse social japonesa enaltecia a nobreza dos Samurais que o Jiu-Jitsu se desenvolve a fundo. Os pequenos nipônicos aperfeiçoam a arte de lutar, onde poderiam decidir a vida ou a morte de um guerreiro em disputa. Era então o Jiu-Jitsu, uma prática obrigatória aos jovens que futuramente seriam “Samurais” ao lado da esgrima, literatura, pintura, cavalaria e outros.

Pai de Todas As Lutas Orientais

Na sua migração da Índia para o Continente Asiático, o JIU-JITSU foi-se ramificando, dando origem a estilos e lutas oriundas de suas diversas partes. Desta forma nasceu, inicialmente, a mil anos atrás o:
SUMÔ
(sem kimono, com o uso das quedas e desequilíbrio do JIU-JITSU, é essencialmente um tradicional esporte).
KENPÔ-JITSU
arte de aplicar um golpe traumático (ATEMÍ) de JIU-JITSU (com braço)
Do KENPÔ originou-se o chamado “Box Chinês”.
O KENPÔ, nascido no sul da China, emigrou para diversas regiões, inclusive a ilha de OKINOWA onde, a cerca de 300 anos, passou a se chamar pelo nome de KARATÊ-JITSU (arte de lutas com mãos vazias). Tanto o KENPÔ como o KARATÊ nasceram do ATEMÍ (golpe traumático) de JIU-JITSU.
Foi, porém, no Japão que o JIU-JITSU cresceu e enriqueceu-se, transformando-se na mais completa e melhor forma de defesa pessoal que se conhece em nossos dias.
Mais de 100 estilos foram criados, sobre forma de verdadeiras seitas da arte marcial de luta (à serviço dos Senhores Feudais) nas guerras que apreendiam.
Com o passar dos anos, tornou-se o JIU-JITSU a maior arte marcial japonesa e a sua maior riqueza. Sendo os japoneses homens de pequena estatura, o JIU-JITSU os tornava poderosos e invencíveis perante os ocidentais apesar da grande envergadura que possuem.

Nascimento do Judô

Em meados do século passado, grave ameaça apresentou-se ao povo japonês, acarretando sério perigo ao seu grande segredo: o JIU-JITSU.
O Japão que, até esta época, era um país fechado à cobiça ocidental, recebeu a visita de uma esquadra norte-americana comandada pelo comodoro Perry, em 8 de julho de 1853, quando entregou ao Xogum uma carta intimando à abertura dos portos.
Em março de 1854, o comodoro Perry retorna ao Japão com nova esquadra. O resultado foi a abertura dos portos de SHIMODA e HAKODATE, ambos pequenos e de pouca importância.
Em 1869, com a vitória do Imperador sobre o Xogum, novos portos foram abertos – iniciando-se a fase MEIJÍ.
Em 1871, o Imperador MEIJÍ inicia grandes modificações sociais, propiciando a penetração dos ocidentais. A “ocidentalização” do Japão e a conseqüente penetração estrangeira iniciada nesta fase – que até então era um país fechado à cobiça de europeus e americanos, trouxe sério e grave problema para os hipônicos.
Um falso estilo de JIU-JITSU
Os japoneses de pequena estatura com conhecimentos de JIU-JITSU, tinham condições de derrotar, numa luta real, aos grandes e fortes ocidentais. Porém, a partir do momento em que estes aprendessem JIU-JITSU, a supremacia técnica dos japoneses, em luta corpo-a-corpo, desapareceria.
A curiosidade dos ocidentais, em aprender o famoso sistema de luta (o JIU-JITSU), passou a ser o problema de maior preocupação para os filhos do império do Sol Nascente. Resolveu então, o governo japonês, criar um falso estilo de JIU-JITSU para uso externo, sem eficiência como luta real. Assim sendo, por volta de 1880, um funcionário do Ministério de Cultura Japonesa e professor de JIU-JITSU – Jigoro Kano – é escolhido para criar o JIU-JITSU falsificado “para inglês ver”, uma modalidade que assemelhasse com o jiu-jitsu e que não deixasse transparecer as técnicas eficientes e secretas da nobre arte. Nasceu então o sistema KANO de JIU-JITSU (que mais tarde foi batizado com o nome de Judô), baseado em projeções e imobilizações com pouquíssimas finalizações, muito assemelhado ao princípio do jiu-jitsu em sua fase chinesa. O pprofessor Jigoro Kano, em 1882, fundou a escola KODOKAN.
Foi assim fechado aos olhos estranhos os segredos de sua arte marcial milenar.
Os livros e publicações sobre o verdadeiro JIU-JITSU foram recolhidos. Os cento e treze estilos de JIU-JITSU e milhares de escolas tiveram seus nomes mudados para Judô.
O ensino de JIU-JITSU aos estrangeiros passou a ser crime de lesapátria.
O judô esportivo – que nada mais é que um esporte das quedas do JIU-JITSU – foi exportado para o ocidente, acompanhado de grande propaganda.
Os japoneses passaram, então, ao treino de JIU-JITSU, entre si, às escondidas.
Recentemente, após a morte de KANO, os próprios japoneses sentiram que o Judô estava lhes prejudicando em relação aos estudos do JIU-JITSU. E, sem a presença incômoda de KANO, trataram de introduzir secretamente, no Judô, um estilo de JIU-JITSU que servisse de defesa pessoal para os judocas – já que o Judô é mero esporte.
Assim foi ocultamente introduzido no Judô o:
GOSHIN-JITSU
Dentro do mesmo espírito de raciocínio do início deste século, o professor FUNAKOSHI transforma o Karatê-Jitsu (um estilo de JIU-JITSU traumático), num esporte ineficiente como luta verdadeira e cria o KARATÊ-DO que, como o Judô, ganhou rapidamente o mundo ocidental com larga propaganda.
NÃo satisfeitos em desmembrarem o JIU-JITSU (num esporte de quedas e outro de traumatismos) os japoneses criaram um esporte de torções de JIU-JITSU, o
AI-KI-DÔ esportivo que é oriundo do:
AI-KI-JITSU (arte de executar torções de JIU-JITSU) o que também ocorreu por volta deste início de século.

Introdução no Brasil

Por volta de 1917, chegava ao Brasil o professor e campeão mundial de JIU-JITSU, KONSEI MAEDA (ESAI MAEDA?, MITSUO MAEDA?), conhecido como CONDE KOMA, Cônsul Japonês no Pará – que obteve grandes vitórias, em todo mundo, sobre todas as formas de lutas.
Em Belém do Pará, o professor Koma reuniu um grupo de amigos passou a lecionar as técnicas secretas do Jiu-Jitsu; dentre esses amigos estavam os irmãos Carlos, Gastão e Oswaldo Gracie; Carlos Gracie ensinou as técnicas aprendidas com o grande Conde Koma a outro de seus irmãos, Hélio Gracie, que era um jovem franzino, doente e com desmaios freqüentes, que, após aprender o esporte e começar a praticá-lo, nunca mais teve os problemas de saúde que o acometiam. Os irmãos Carlos e Hélio Gracie passam por Minas Gerais e em Belo Horizonte ministra algumas aulas num hotel da região. Em seguida vem para São Paulo e no bairro das Perdizes monta uma academia. Sem o sucesso desejado transferiram residência para o Rio-de Janeiro (em 1920) e lá fundou a academia de JIU-JITSU (localizada à Rua Marquês de Abrantes, Praia do Flamengo) onde começaram a transmitir os ensinamentos aprendidos com o grande ESAI MAEDA.
A partir daí, o JIU-JITSU passou a ser difundido com sangue e suor.
A luta de kimono, desconhecida para os brasileiros, foi-se impondo, através de vitórias, contra todas as formas de luta que aqui existiam como a Capoeira, a Greco-Romana, o Boxe e, mais tarde, quando aqui chegou, o Judô Esportivo e (recentemente) o Karatê-Dô esportivo.
Lutas épicas e memoráveis de Hélio Gracie (contra adversários fisicamente mais fortes) colocaram o JIU-JITSU brasileiro acima de todas as demais formas de lutas. As sucessivas vitórias de homens franzinos (contra gigantes musculosos) fizeram com que, bem cedo, os mais incrédulos acreditassem na invencibilidade do JIU-JITSU. Após anos de lutas e de estudos, desenvolveu-se um verdadeiro Estilo Brasileiro de JIU-JITSU, com aprimoramento de luta de chão e o lançamento, pela primeira vez, da luta de JIU-JITSU sem kimono valendo, inclusive, golpes traumáticos.
Atualmente o JIU-JITSU Brasileiro encontra-se em plena expansão à nível mundial, conseqüência de um trabalho que teve seu início na década de 20, através de Carlos Gracie, que repassou aos seus irmãos os conhecimentos recebidos de Conde Koma. Mais adiante, em fase posterior, Hélio Gracie, discípulo e seguidor fiel das idéias de seu irmão mais velho, manteve a tradição, ao tempo em que aguardava a vinda de novas gerações, com nomes notáveis como: Carlson Gracie, Rolls Gracie, Rickson Gracie, o atual n.º 1, e tantos outros nomes de projeção nem tanto repercussiva, porém dignos de toda a admiração e respeito.
Enquanto isso, na mesma época de Mitsuo Maeda, outros japoneses continuaram difundindo o Jiu-Jitsu. “Geo Omori” por exemplo, aceitava desafios no picadeiro do circo “queirolhos” e foi ele também quem fundou a primeira Academia do Brasil, em São Paulo no Frontão do Braz na Rua: Rangel Pestana , no ano de 1925 ( Segundo o historiador Inezil Penna). Os irmãos Ono vieram ao Brasil na década de 30, advindos de um renomado mestre de Jiu-Jitsu do Japão. Aqui no Brasil formaram muitos alunos mas acabaram por adotar a prática do Judô. Takeo Yuano muito conceituado por sua exímia técnica, viajou por todo o Brasil e ensinou Jiu-Jitsu em cidades como São Paulo e principalmente em minas Gerais, onde lecionou e até estimulou a criação da Federação local.
Fica, portanto, o compromisso de uma nova abordagem (com enfoque aos grandes nomes, tanto do passado quanto atuais), do nosso JIU-JITSU Brasileiro.

No Rio de Janeiro

Conhecida como a “Meca” do Jiu-Jitsu, por ter concentrado praticamente toda a Família Gracie.Os grandes nomes da família Gracie depois de Hélio foram: Carlson e Rolls Gracie. Atualmente Rickson Gracie é reconhecido como o melhor lutador do mundo! A primeira organização do Brasil, foi a fundação da Federação Carioca, formada por Hélio e continuada por Robson Gracie.Atualmente existe a Confederação Brasileira e Mundial, comandadas por Carlos Gracie Júnior.
Existem inúmeros professores que não pertecem a família Gracie e executam extraordinário trabalho como, Equipe Nova União, Alliance, Dojô, Bustamante na Zona Oeste e Norte apresentam inúmeras acadêmias e muitos outras em todo o Estado.

Em São Paulo

O Mestre Octávio, impulsiona o desenvolvimento local do Esporte, cria junto à Federação Paulista de Pugilismo, o Departamento de Jiu-Jitsu. Nesta época até os anos “80” se destacavam os seguintes Professores: Pedro Hemetério, Oswaldo Carnivalle, Gastão Gracie, Nahum Rabay, Orlando Saraiva, Romeu Bertho e Candoca.
Com o falecimento do Mestre Octávio em 1983, o Jiu-Jitsu paulista entra em franca decadência. Em 1989 o Professor Moisés Muradi retoma os eventos em nível Estadual, dinamizando novamente o esporte, e em dedicação ao antigo mestre Octávio e em sua homenagem, Moisés cria em 1991 a Federação Paulista de Jiu-Jitsu que alcança grande sucesso, sendo considerada já na época como a Segunda Potência depois do Rio de Janeiro.
Em 1993 acaba o mandato de Muradi, época em que o Jiu-Jitsu se tornou alvo da mídia e o lutador Royce Gracie vencia um dos primeiros “Ultimate Fight”. Com a propaganda explícita, muitos praticantes faixas pretas que nunca se preocuparam em dar aula, começaram , devido ao “Pool” da Publicidade iniciada por Royce, entre as inúmeras equipes se destacam a Lótus / Equilíbrio que foi consecutivamente Penta-Campeã Paulista(93,94,95,96 e 97) a Cia. Athlética,
Alliance, Saraiva, Gracie, e outras…
Em 1997 tendo propósitos e ideologia em prol do esporte, o Professor Moisés Muradi juntamente com outros professores como:
– Orlando Saraiva, Waldomiro Perez Jr.,Raul Vieira e Souza, Maximiliano Trombini, Rick Kowarick, Givanildo Santana, Eduardo Leitão, Franco Penteado,Gilberto Cardoso, Edmilson Alves, Nilson Liboni, Paulo Theodoro e outros,decidiu fundar a FESP (Federação do Estado de São Paulo de Brazilian Jiu-Jitsu).
Fonte: JiuJitsuBr

O que significa Oss afinal?
Você já deve ter visto e ouvido no jiu jitsu ou em vários lugares e treinos a expressão “Oss”. Mas afinal o que significa Oss?
Algumas pessoas erroneamente atribuem o Oss a abreviação de Ousadia, Superação e Sucesso? Apesar de ser uma tradução criativa e que se encaixa bem para o ambiente de luta, o real significado não tem nada  a ver com isso.
OSS é uma expressão fonética criada na Escola Naval Japonesa, e é usada universalmente para expressões do dia-a-dia, um cumprimento como “sim”, “por favor”, “obrigado”, etc…
Em japonês, sua transcrição correta é OSU, e seus dois caracteres representam “pressionar” (osu) e“suportar” (shinobu). Então podemos concluir que “Oss” implica em pressionar a si mesmo ao limite de sua capacidade.
O “espírito de OSS” é retratado como a “perseverança sobre a pressão“. Além disso o Oss, é uma demonstração de respeito, não por hierarquia, mas pela admiração, pelo prazer da companhia, por simpatia, confiança e respeito por si mesmo.
Outra origem é atribuída a abreviação de “Onegai Shimasu” que se traduz como um pedido, uma solicitação, um convite como “por favor”, “por gentileza” ou “com licença”, convidando o parceiro ao treino.
Oss” pode ser  “Tenha Garra!“, onde mostramos nosso respeito e força, por isso nunca devem ser pronunciadas ao vento, sem um motivo certo ou mesmo sem que o corpo todo envie essa energia de motivação.
Atitude, postura, estado de espírito são fundamentais para que toda a energia do “OSS” seja expressada corretamente.
Então pessoal, por enquanto é isso.

Oss

Galera fiquem antenados para as atualizações e mudanças das regras para 2015, vale apena separar  5 minutos do seu tempo e ler essas 6 paginas em anexo ao livro de regras da CBJJ.
Você competidor e sua obrigação estar interado as novas regras.
Segue o link logo a baixo:
http://cbjj.com.br/wp-content/uploads/2014/05/Guia-de-atualiza%C3%A7%C3%A3o-PT.pdf
http://cbjj.com.br/arbitragem/regras/
Siga o blog,  JIU JITSU UM ESTILO DE VIDA e siga as atualizações e alterações das regras das principais federações de jiu jitsu do Brasil.